Melhores Práticas para Escolha de Palavras & Revisão de Linguagem Vaga ou Inadequada

Seus clientes confiam em você para criar um conteúdo que os torne mais competitivos no mercado de trabalho. A escolha das palavras é essencial para engajar o leitor e destacar o que realmente importa. O objetivo é transmitir substância, não encher o currículo de termos vazios.

Aqui estão algumas práticas recomendadas para melhorar o fluxo, a concisão e o impacto do currículo:

Reavalie sua forma de revisar textos – Experimente ler o rascunho em voz alta para perceber trechos repetitivos ou confusos.
​ Use palavras-chave estratégicas – Baseie-se nas descrições de vagas para identificar termos relevantes e garantir alinhamento com o que as empresas buscam.
​ Minimize o uso de advérbios e adjetivos – Isso melhora o impacto da escrita e evita descrições genéricas.
​ Evite clichês – Cada linha do currículo deve ser única e específica para o candidato.
​ Cada palavra conta – Remova expressões desnecessárias como "quando necessário" ou "se aplicável".
​Lembre-se do público-alvo – O recrutador quer um currículo fácil de escanear e o candidato precisa entender a estratégia por trás da escrita.

Após finalizar o primeiro rascunho, faça uma pausa antes de revisar. Quando voltar ao texto, tente mudá-lo para uma fonte diferente (como Comic Sans) e altere a cor para azul vibrante. Essa mudança visual ajuda a perceber erros ou trechos redundantes que podem passar despercebidos.

Ao reler, preste atenção em frases que parecem vagas ou que não fluem bem. Se alguma parte do texto não parecer natural, marque e revise depois.

Analisar vagas de emprego é uma das formas mais eficazes de construir um currículo alinhado ao perfil desejado pelas empresas. Essa pesquisa fornece palavras-chave e termos estratégicos que podem ser usados no currículo para aumentar as chances de ser encontrado em processos seletivos.

Se não estiver familiarizado com a área do candidato, utilize plataformas como LinkedIn e Indeed para entender melhor os requisitos do setor.

Advérbios costumam enfraquecer os verbos e dar margem a interpretações vagas. Em 90% dos casos, um advérbio no currículo apenas reforça algo que já deveria estar implícito.

Exemplo:
​

Liderou projetos estratégicos, reduzindo custos em 20%.

O segundo exemplo traz informações concretas, sem a necessidade de adjetivos genéricos. Se houver lacunas na trajetória do candidato, evite preenchê-las com linguagem vaga – em vez disso, faça perguntas abertas para obter informações mais precisas.

Os candidatos não querem pagar por frases genéricas e vazias. Revise cada trecho e pergunte-se: “O que estou tentando comunicar?”. O texto deve ser claro, objetivo e mostrar o diferencial do candidato.

Evite frases como:
​

Essas expressões são redundantes, pois, no contexto de um currículo, já se presume que as atividades foram feitas quando necessário e que exemplos listados não são exaustivos.

"Conduziu reuniões estratégicas para alinhamento de processos."
​ "Gerenciou contas de clientes, liderando negociações e suporte."

Antes de finalizar um currículo, faça duas perguntas:

Se a vaga destaca colaboração, estrutura organizacional e metas compartilhadas, evite descrever o candidato como independente e empreendedor. Da mesma forma, para um cargo altamente técnico e analítico, não faz sentido enfatizar qualidades como carisma e sociabilidade.

Atenção: Palavras como "empreendedor" podem ser positivas ou negativas, dependendo do cargo. Se a vaga exige alguém que siga processos e diretrizes rígidas, esse termo pode ser mal interpretado.

A escolha das palavras no currículo pode impactar diretamente a percepção do recrutador. Seguir essas práticas garante que o documento seja mais objetivo, atraente e competitivo:

Ao revisar um currículo, pergunte-se: "Estou transmitindo uma mensagem clara e impactante?"

Se a resposta for sim, o candidato terá um documento mais forte e competitivo no mercado.